Zion é um sítio bem melhor que a Casa Branca.

No dia da ressaca desse terrível domingo, onde milhões e milhões de portugueses foram obrigados a assistir programas de televisão como o "Herman Sic" e "A quinta das celebridades", por exemplo, Colin Powell demitira-se surpreendentemente da sua função de Secretário de Estado dos EUA "Eh pá, sinceramente não estava à espera que vencessemos as eleições, nunca pensei que fossem outra vez (risos) nas tretas do líder do nosso partido. Por acaso já me imaginava suspenso numa rede, entre dois coqueiros, numa ilha no Hawaii a aproveitar a minha reforma. Mas, sabem, isto de uma alimentação desiquilibrada também tem os seus efeitos, não é? Pelo menos foi o que li algures num artigo da Readers Digest: - que uma fraca alimentação conduz a um enfraquecimento do fluxo sanguíneo cerebral - e talvez seja esse o motivo de um tão elevado estado de decomposição do cérebro de grande parte dos americanos e responsável da tão alta taxa actual de estupidez por metro quadrado.
Mas que se dane, de qualquer forma, não me faz a mínima diferença quem governe este país, eu não vou continuar cá a viver, e não. Eu, ao contrário do que diziam, não tinha vendido a alma ao diabo. Era apenas um contracto periódico com duração de três anos que culminava precisavamente no fim da campanha presidencial, podendo, caso pretendesse, abandonar a minha função". - declarou Powell apressando o passo, ao sair com um rasgado sorriso da Casa Branca. "Agora finalmente vou poder realizar o meu sonho de criança, fazer o que sempre quiz. Acreditem que ainda vão ouvir falar muito de mim, Jah é a minha testemunha!" - rematou com um inesperado sotaque jamaicano, ao entrar pela porta traseira duma Ford Transit negra, onde no seu inteiror se podiam ver nitidamenete rastafarians tocando jambé e fumando "umas cenas".