merda no sapato: Já lá vão três anos

A imoralidade é a revolta contra um estado de coisas de que se está a ver o logro

Ernest Renan

O Autor:

Stephane Filipe Oliveira gosta de pensar que é verdadeiramente uma pessoa, no entanto tal é uma ilusão que vem praticamente desde o tempo da sua infância. É um sonhador nato e tem por hábito comer queijo, masturbar-se enquanto vê BBC vida selvagem e peidar-se debaixo dos lençóis. Não gosta muito da sociedade e das coisas em geral. Geralmente costuma andar de mau humor, não o revelando, apesar de tudo. Desde cedo apercebeu-se que o melhor mesmo era tentar disfarçá-lo. Talvez, por isso, use na cabeça um enorme e vistoso vaso vermelho renascentista. Stephane Filipe Oliveira tem medo dos SantaMaria e foi fruto de uma experiência laboratorial, que consistia no cruzamento de um macaco com um pêssego, que para seu infortúnio fora mal sucedida. No entanto pode dizer que tem muitos amigos, ou pelo menos bons amigos, ou pelo menos... hmm esqueçam. É uma pessoa humilde, inquieta e simpática, as suas paixões são a escrita e a música, dedicando a parte do tempo restante ao estudo dessa espécie em propagação que são "as gajas que saltam" Stephane Filipe Oliveira fuma, tem o quarto muito desarrumado e gosta de ficar bêbado. É um rapaz estúpido, gosta de repetir muitas vezes o seu nome e falar na terceira pessoa. Stephane Filipe Oliveira engana-se muitas vezes na pontuação, e noutras coisas... Tal como Bartleby ele não é um individuo. Stephane acredita na astrologia, acha que o mundo está cheio de pássaros, tem um bom juízo crítico sobre si mesmo e sentido de humor, no entanto quanto mais ele conhece as pessoas mais ele gosta de cães. Clinicamente dado como psicótico tivera de tomar durante dois meses Zyprexna 20mg. Stephane vive num mundo de fantasia e não acredita no real, mas sim na imaginação e fantasia. Aprendeu a falar Português com seis anos, é preguiçoso, desorganizado e mal cheiroso. Considera-se uma pessoa criativa, mas a criação de figuras artísticas através de rolos de papel higiénico nunca foram aceites por qualquer museu. Admira o vocalista dos "Ena pá! 2000" e gostava no futuro de fundar um partido com ele e Rui Zink, ou com outros quaisquer... Stephane Filipe Oliveira não gosta de horários e sonha um dia mudar o mundo para sempre. A ideologia mais semelhante à sua é o Comunismo, no entanto aceita os princípios do Liberalismo. No 25 de Abril gosta de pensar que estava no testículo direito do seu pai, apesar de ciente que tal não é possível. Ele gosta de ver a vida como um conjunto de montanhas rochosas e íngremes, onde somos obrigados a subir e descer constantemente, onde só podemos ficar no topo por alguns instantes, porque temos de alternar a estadia com os outros. Os seus lemas de vida são "mais vale um pássaro na mão do que duas cagadelas de pássaro" e "putas e vinho verde!" Stephane Filipe Oliveira não percebe o sol, é rápido a executar cálculos mentais e tem o Q.I. acima da média, mas às vezes sente-se burro e ignorante. Não gosta de estudar, de aulas e dos seus professores. Gostava de ser escritor, produtor de Trance, ou argumentista. Ele gosta de estar sozinho e sonha viajar e viver em todo o mundo. É do signo gémeos e acha que tem dupla personalidade. Não gosta de padres nem de religião, é apaixonado pela metafísica e pelo transcendente. Sempre se interessou pelos efeitos das drogas, apesar de repudiar as mesmas. Stephane Filipe Oliveira é hippie, odeia dinheiro e começou por ser um pseudo-poeta com a idade de 17 anos, altura na qual teve uma depressão (http://1lugar.blogspot.com). Foi aí que se apaixonou por Bocage, Pessoa e se apercebeu do seu jeito pela escrita. Stephane Filipe Oliveira tem azar ao jogo e ao amor, pelo menos com quem ama. É o mestre das obras inacabadas. Está a escrever um livro, dois e três, mas a cobardia adicionada à preguiça fá-lo ter medo de os culminar. Nunca teve paciência para fazer publicidade ao blog por isso pede aos leitores que o façam e já agora, às leitoras, se puderem, que lhe façam um bico.

sábado, novembro 18, 2006

Já lá vão três anos

Já lá vão três anos. Três anos como todos os outros. Três anos de evolução e regressão, de felicidades e de tristezas, três anos de conquistas e de derrotas, de glórias e humilhações. Cresci com este blog e este blog cresceu comigo. Estou mais maduro e mais culto. Já lá vão três anos. Espero que gostem do novo grafismo.

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sábado, novembro 18, 2006

Já lá vão três anos

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