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merda no sapato: Opá rejeitaram a OPA

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Opá rejeitaram a OPA

outra vez. Parece que o Belmiro não vai mesmo conseguir comprar a PT. Desenha-se progressivamente o esfumar de um sonho de dominar de forma tirânica a economia portuguesa. É pena. Para ele, porque eu e todos deveríamos ficar felizes com isso. Daqui a pouco até as nossas mães o sacana quer comprar. É necessário termos cuidado. Pessoas como o Belmiro de Azevedo com certeza veneram Satã e figuras como Rockefeller, esse suposto bom samaritano... da sua própria conta bancária, esse eugenista e fascista a quem os EUA a muito devem para terem chegado à hegemonia internacional. Rezo todos dias para que haja um bom Inferno para tipos como Azevedo. Sinceramente, não os entendo. Para que é que um milionário pode querer ser mais milionário ainda? Não faz sentido absolutamente nenhum alguém pretender mais dinheiro quando já tem suficiente para forrar de um lado ao outro a cidade em que vive com molhos de notas de 500 Euros. Será que estes magnatas não percebem que ao maximizar até à estupidez os seus lucros estão a tirar regalias e bens essenciais a quem não tem poder ou capacidade competitiva para sequer viver medianamente. Quão vil é o egoísmo humano!
Se numa família de 10 irmãos houver um quintal com 10 pêras e se o irmãozinho mais velho, mais inteligente e mais forte tirar 9 pêras aos restantes 9 irmãos, sobra a cada um um nono de pêra. Um nono de pêra deve ser muito bom. Enfiado no traseiro do Belmiro. Juntamente com as restantes nove pêras e um décimo. É de uma falta de bom-senso terrível alguém tão abonado, financeiramente, financeiramente já que o resto se deve dar tudo retroactivamente, não aproveitar o dinheiro e viver regalado e de férias. Não, não. É melhor ganhar mais e mais e mais, até não restar mais dinheiro aos pobrezinhos dos outros. São ladrões profissionais, é o que eles são, as únicas diferenças é que vestem fatinho, têm uma secretária, e o epíteto de Senhor Doutor ou Senhor Engenheiro. Tenham dó. É de uma inutilidade e de uma tristeza terrível ter de se chegar a um ponto em que só o saldo na conta bancária interessa. É sinal de recalcamento e falso moralismo. Só alguém com uma venda nos olhos não é capaz de ver.
As adversidades da condição humana não se combatem com contas bancárias. O dinheiro não traz, pelo menos linearmente a felicidade. Quando se é infeliz, como Belmiro o é; e nota-se isso pois as trombas dele são sempre mais carrancudas do que as de um elefante a obrar, mais vale tentar fazer outra coisa na vida. Não insistir sempre no mesmo, se já se percebeu de que não resulta, uma carreira na equitação, a participação em campeonatos de berlindes ou em concursos de tricot são sempre vias alternativas. Ou então compram-se os três. Também dá.