Um contentor chamado África
É sabido, creio, que por muita gente, que o continente Africano é uma espécie de ovelha negra planetária. O que pouca gente sabe, pelo menos assim espero, para não ficar deprimido, é o nível a que a coisa alcança.
Vítima de testes medicinais por parte das farmacêuticas, testes que nem sempre correm bem, os Africanos sujeitam-se a um estado miserabilista que roça os piores cenários traçados mesmo para o Inferno. Uma forma de ficar bem elucidado sobre o assunto, apesar de ficção, é ver o filme "O Fiel Jardineiro".
Faz-se deles autênticos ratos de laboratório, até que os medicamentos sejam considerados aptos para serem usados no mundo Ocidental. É doentio.
As farmacêuticas só lucram se houverem doenças, novas e epidémicas de preferência. Uma nova invenção, um contrato ou uma patente podem significar milhões, biliões, triliões. Espero que estas doenças não sejam, tal como os vírus informáticos o são, criados pelos humanos, e neste caso, pelas empresas de fármacos. Quem cria um vírus sabe também criar um antídoto. Era um negócio fácil, terrivelmente fácil e é por isso que defendo que estas empresas deveriam ser nacionalizadas, e posteriormente fundidas numa única empresa global. Era a melhor forma de se acabar com os interesses financeiros que estão por trás delas e inserir ao mesmo tempo um pouco de ética. Ademais os salários dos investigadores deveriam ser fixos, com fiscalizadores de produção e os gastos suportados pelos contribuintes que assim teriam acesso gratuito aos medicamentos, em caso de confirmação de patologia pelos médicos. O estímulo e a motivação para o avanço científico seriam logrados através de bónus qualitativos, dando o nome do inventor ao medicamento, por exemplo.
Outra coisa que pouca gente deve saber é que África deverá ser provavelmente o maior importador e colector de lixo. Sim, de lixo leram bem. O mundo ocidental vende literalmente lixo para o Hemisfério Sul, degradando ainda mais, as já fracas condições de vida sub-saarianas. Os resíduos tóxicos armazenam-se em campo aberto, proliferando doenças e miséria. É um truque de gestão, África recebe dinheiro que tanto precisa, Europa e América livram-se da poluição e acabam com a maldição dos números das estatísticas.
Os ocidentais poluem para ganhar dinheiro, livram-se do lixo e passam a batata quente... e ocra exactamente a quem tem menos a ver com o problema.
«Falam-nos de mundialização, de aldeia global, mas nós, em África, temos a impressão de que somos apenas a fossa séptica da aldeia», declarou à AFP o militante ecologista senegalês Haidar El Ali, responsável por um centro de mergulho em Dakar.
Vítima de testes medicinais por parte das farmacêuticas, testes que nem sempre correm bem, os Africanos sujeitam-se a um estado miserabilista que roça os piores cenários traçados mesmo para o Inferno. Uma forma de ficar bem elucidado sobre o assunto, apesar de ficção, é ver o filme "O Fiel Jardineiro".
Faz-se deles autênticos ratos de laboratório, até que os medicamentos sejam considerados aptos para serem usados no mundo Ocidental. É doentio.
As farmacêuticas só lucram se houverem doenças, novas e epidémicas de preferência. Uma nova invenção, um contrato ou uma patente podem significar milhões, biliões, triliões. Espero que estas doenças não sejam, tal como os vírus informáticos o são, criados pelos humanos, e neste caso, pelas empresas de fármacos. Quem cria um vírus sabe também criar um antídoto. Era um negócio fácil, terrivelmente fácil e é por isso que defendo que estas empresas deveriam ser nacionalizadas, e posteriormente fundidas numa única empresa global. Era a melhor forma de se acabar com os interesses financeiros que estão por trás delas e inserir ao mesmo tempo um pouco de ética. Ademais os salários dos investigadores deveriam ser fixos, com fiscalizadores de produção e os gastos suportados pelos contribuintes que assim teriam acesso gratuito aos medicamentos, em caso de confirmação de patologia pelos médicos. O estímulo e a motivação para o avanço científico seriam logrados através de bónus qualitativos, dando o nome do inventor ao medicamento, por exemplo.
Outra coisa que pouca gente deve saber é que África deverá ser provavelmente o maior importador e colector de lixo. Sim, de lixo leram bem. O mundo ocidental vende literalmente lixo para o Hemisfério Sul, degradando ainda mais, as já fracas condições de vida sub-saarianas. Os resíduos tóxicos armazenam-se em campo aberto, proliferando doenças e miséria. É um truque de gestão, África recebe dinheiro que tanto precisa, Europa e América livram-se da poluição e acabam com a maldição dos números das estatísticas.
Os ocidentais poluem para ganhar dinheiro, livram-se do lixo e passam a batata quente... e ocra exactamente a quem tem menos a ver com o problema.
«Falam-nos de mundialização, de aldeia global, mas nós, em África, temos a impressão de que somos apenas a fossa séptica da aldeia», declarou à AFP o militante ecologista senegalês Haidar El Ali, responsável por um centro de mergulho em Dakar.
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